Entrevista com Luisa Villar sobre a sua participação no Hell’s Kitchen Famosos
A primeira edição do Hell’s Kitchen Famosos chegou ao fim este domingo, 10 de dezembro, e Luisa Villar foi uma das cinco finalistas da competição. Em conversa com o site do Fama Show, a apresentadora fez um balanço da sua participação, falou da relação com o chef Ljubomir Stanisic e revelou ainda o que foi mais desafiante para si.
A adrenalina dos serviços
Apaixonada pela cozinha, Luisa Villar já teve um programa de culinária na SIC Mulher, Mesaluisa. Desta forma, o mundo dos sabores não é novo para si. No entanto, não estava habituada à adrenalina dos serviços do Hell’s Kitchen. “Eu sei cozinhar em casa, para os meus amigos, e o meu programa de televisão também era muito sobre comida caseira, em que nós cozinhamos calmamente enquanto conversamos com os amigos ou com os filhos”, começa por referir.
Segundo a apresentadora, no Hell’s Kitchen existe a pressão de “ter de fazer muita coisa em tão pouco tempo”. Assim sendo, o segredo está na concentração. “Eu acho que o truque é nós estarmos completamente focados na nossa tarefa e não dispersarmos com coisas que estão ao lado. Se nós temos aquilo para fazer e temos de entregar oito carbonaras, temos de estar ali focados até entregar as oitos carbonaras”, afirma.
A relação com o chef Ljubomir
No que diz respeito à relação com o chef Ljubomir Stanisic, Luisa Villar confessa que correu melhor do que estava à espera. “A fama dele era ‘tão má’, que já ia um bocadinho apreensiva (…) Obviamente, ele estava ali noutro registo. Mas ele é engraçado, tem sentido de humor. Não o conhecia, gostei de o conhecer”, afirma.
A apresentadora só lamenta não ter tido mais tempo para aprender junto do chef. “Eu gostava agora de passar uma semana com ele na cozinha, calmamente, para ele me poder ensinar mais coisas. Acabamos por aprender pouca coisa na prática porque as coisas têm de ser acabadas, tudo tem de ser feito muito depressa, portanto, não há muito tempo para ensinamentos”, refere.
“A coisa que eu mais odiei em todo o programa foi nomear pessoas”
Durante uma boa parte do programa, Luisa Villar fez parte da equipa azul, que perdeu a maioria dos embates com a equipa vermelha. Desta forma, a primeira vitória da sua equipa teve um sabor especial. “Senti-me maravilhosamente, sobretudo por não ter de nomear alguém. A coisa que eu mais odiei em todo o programa foi nomear pessoas. Portanto, aí era a hipótese de não nomear ninguém, porque eu gostava de todos eles de igual forma, como se fossem meus filhos.
“Adoro trabalhar com pessoas mais novas do que eu e isso foi a melhor experiência de todas“
O que Luisa Villar destaca de toda a experiência são as relações interpessoais e a partilha de ensinamentos entre gerações. “Foi muito engraçado, eu estar semanas e semanas na cozinha com sete e oito filhos, e conseguir dar-me bem com eles e eles comigo. Foi muito bom para mim, gostei muito que eles me tratassem como eles, que não achassem: ‘Vem agora aqui esta velha’.
O papel da cozinha na sua vida
A cozinha tem um lugar especial na vida de Luisa Villar, é quase como uma terapia. “A cozinha na minha vida tem completamente o papel oposto do que eu fiz no programa. Eu cozinho para relaxar. Quando estou de férias, saio da praia mais cedo para ir cozinhar porque é o que gosto.