O presidente da Liga grega de futebol, Evangelos Marinakis, apresentou a sua demissão do cargo esta terça-feira, na sequência dos recorrentes casos de violência que têm afetado o desporto no país. Esta decisão surgiu um dia depois de o governo grego anunciar que os jogos do campeonato de futebol serão disputados à porta fechada nos próximos dois meses.
A demissão de Marinakis, que também é presidente do clube Olympiacos e do Nottingham Forest, foi motivada pelas ações que não são condizentes com as palavras de certos membros da direção da Liga. O dirigente, de 56 anos, explicou que não tem tempo nem vontade para continuar envolvido na gestão da Liga, face a esta situação.
O governo grego tomou a decisão de realizar os jogos do campeonato de futebol à porta fechada como resposta aos recentes atos de violência que têm assolado o desporto no país. Esta medida estará em vigor até 12 de fevereiro, como forma de combater a violência tanto na sociedade em geral como no futebol.
Na sua carta de demissão, Marinakis condenou veementemente todas as formas de violência e expressou o seu desejo de livrar o futebol grego dos criminosos que o estão a destruir. O presidente da Liga destacou ainda o incidente mais recente de violência, que ocorreu durante um jogo de voleibol entre o Panathinaikos e o Olympiacos, resultando em cerca de 400 detidos e um polícia gravemente ferido.
Devido a esta situação alarmante, os jogos da Liga grega de futebol agendados para o último fim de semana foram adiados, sendo que a nova data será anunciada oportunamente. Os árbitros decidiram avançar com uma greve no início da semana, como forma de exigir garantias de segurança para a realização dos jogos, o que levou à tomada desta decisão.
A situação de violência que tem afetado o desporto no país é preocupante e levou a uma reação imediata tanto por parte do governo como dos dirigentes desportivos. A demissão de Marinakis demonstra a sua inconformidade com a atual situação e o seu compromisso em contribuir para a resolução deste problema.
É fundamental que sejam implementadas medidas efetivas para garantir a segurança e o desportivismo nos jogos de futebol e em todas as modalidades desportivas. A Liga grega de futebol e as autoridades competentes precisam de trabalhar em conjunto para combater a violência e assegurar que o desporto seja um espaço de convívio saudável e fair play.
Esta demissão é um sinal de alerta para a necessidade urgente de mudanças e de ações concretas para restaurar a integridade e a segurança no desporto grego. A intransigência perante a violência e a criminalidade no desporto deve ser uma prioridade para todas as partes envolvidas, de modo a proteger a reputação e os valores fundamentais do desporto.
As repercussões desta demissão e das medidas adotadas pelo governo serão determinantes para o futuro do desporto na Grécia, e espera-se que sirvam de catalisador para uma mudança positiva e duradoura. A paixão pelo desporto deve ser vivida de forma pacífica e respeitosa, e é responsabilidade de todos os envolvidos preservar este princípio fundamental.
Esperemos que o exemplo dado por Evangelos Marinakis seja seguido por outros dirigentes e que as autoridades competentes tomem as medidas necessárias para devolver a tranquilidade e a segurança ao desporto na Grécia. O desporto merece ser vivido de forma apaixonada e saudável, e é essencial que sejam criadas as condições para que tal aconteça.
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