Ativistas climáticos em Portugal criticados por ONGs em carta aberta devido à “repressão policial” – Vem descobrir o que se passa!

16 ONGs Portuguesas exigem uma investigação sobre repressão policial contra ativistas climáticos.

Numa carta aberta, 16 organizações não-governamentais portuguesas manifestaram a sua indignação face ao que classificam como “abusos de autoridade” e “repressão policial contra ativistas climáticos”. Exigem uma “investigação completa e imparcial” sobre os incidentes e pedem o fim imediato desta violência.

Os acontecimentos recentes incluem detenções arbitrárias, repressão policial dentro de universidades e até violência física contra ativistas climáticos que exerciam o seu direito fundamental de manifestação não violenta, consagrado na Constituição Portuguesa.

A carta foi dirigida ao Presidente da República e aos deputados portugueses, com o intuito de sensibilizar as autoridades para os abusos da autoridade que têm ocorrido. Os subscritores consideram urgente uma investigação completa e imparcial sobre estes incidentes.

As ONGs denunciam o aumento da repressão policial, com relatos de detenções prolongadas, táticas intimidatórias e uso excessivo de força. Alertam que estes comportamentos não só representam uma ameaça à integridade física e emocional dos ativistas, como também colocam em causa a democracia, a liberdade de expressão e o direito à manifestação.

Estas ações de protesto têm como objetivo consciencializar para a crise climática e são não violentas, orientadas para a ação coletiva. As associações subscritoras defendem que a sociedade deve proporcionar espaço para o diálogo e para a construção coletiva de soluções, algo que estes ativistas têm tentado criar, mas têm sido sistemática e incompreensivelmente ignorados.

Na carta, é ainda relembrado que quase 50 anos após o 25 de abril, não se pode tolerar a repressão e violência policial. Como defensores dos direitos humanos, da justiça social, climática e ambiental, instam as autoridades a respeitarem e protegerem os direitos fundamentais de todos os cidadãos, incluindo o direito à liberdade de expressão, de reunião pacífica e de participação ativa na construção de um futuro digno.

As associações subscritoras desta carta incluem a Climáximo, o CIDAC (Centro de Intervenção para o Desenvolvimento Amílcar Cabral), a MUBI (Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta), o SOS Racismo, a UMAR (União de Mulheres Alternativa e Resposta), entre outras.

Esta carta aberta surge como um apelo à justiça e à proteção dos direitos fundamentais, num momento em que a repressão policial e a violência contra ativistas climáticos têm vindo a aumentar.

A violência e repressão policial contra manifestantes, em especial ativistas que lutam por causas ambientais, devem ser um tema de preocupação para toda a sociedade. Através do diálogo e da sensibilização, é possível construir um futuro mais inclusivo e digno para todos.

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